Enamel surface evaluation after bracket debonding and different resin removal methods

OBJECTIVE: To assess enamel surface under scanning electron microscopy (SEM) after resin removal and enamel polishing procedures following brackets debonding, as well as compare the time required for these procedures. METHODS: A total of 180 deciduous bovine incisors were used. The enamel surface of each tooth was prepared and brackets were bonded with light cured Transbond XT composite resin. Brackets were removed in a testing machine. The samples were randomized and equally distributed into nine groups according to the resin removal and polishing technique: Group 1, 30-blade tungsten carbide bur in high speed; Group 2, 30-blade tungsten carbide bur in high speed followed by a sequence of 4 Sof-lex polishing discs (3M); Group 3, 30-blade tungsten carbide bur in high speed followed by Enhance tips (Dentsply). All groups were subdivided into (a) unpolished; (b) polished with aluminum oxide paste; and (c) polished with water slurry of fine pumice. Subsequently, the enamel surface was assessed and statistical analysis was carried out. RESULTS: There were statistically significant differences in enamel roughness and removal time among all groups. Groups 3a, 3b and 3c appeared to be the most efficient methods of removing resin with low damages to enamel. Groups 2a, 2b and 2c were the most time consuming procedures, and Group 2a caused more damages to enamel. CONCLUSION: The suggested protocol for resin removal is the 30-blade tungsten carbide bur in high speed followed by Enhance tips and polishing with aluminum oxide paste. This procedure seems to produce less damages and is less time consuming. .

OBJETIVO: avaliar a superfície do esmalte, por meio de microscopia eletrônica de varredura, após descolagem de braquetes e o polimento do esmalte, com diferentes técnicas de remoção de resina, bem como comparar o tempo necessário para a realização do procedimento. MÉTODOS: foram utilizados 180 dentes bovinos decíduos. A superfície do esmalte dos dentes foi preparada e realizada a colagem dos braquetes com resina Transbond XT. Os braquetes foram removidos em máquina de ensaio mecânico. Foram formados, aleatoriamente, nove grupos, de acordo com o tipo de remoção da resina e de polimento, sendo: Grupo 1, broca de tungstênio de 30 lâminas em alta rotação; Grupo 2, broca de tungstênio de 30 lâminas em alta rotação e sequência de quatro discos Soflex (3M); Grupo 3, broca de tungstênio de 30 lâminas em alta rotação e pontas de acabamento Enhance (Dentsply). Todos os grupos foram subdividido em (a) sem polimento, (b) polimento com pasta de óxido de alumínio e (c) polimento com pedra-pomes. As superfícies foram avaliadas e foi realizada análise estatística. RESULTADOS: houve diferença estatística entre os grupos em relação à rugosidade de superfície e ao tempo de remoção. Os grupos 3a, 3b e 3c demonstraram ser os métodos mais eficientes de remoção da resina, promovendo pouco dano à superfície do esmalte. Os grupos 2a, 2b e 2c consumiram maior tempo de procedimento, e o grupo 2a causou maior dano ao esmalte. CONCLUSÃO: sugere-se como protocolo de remoção o uso de broca de tungstênio de 30 lâminas para remoção do maior volume da resina, pontas de acabamento Enhance e polimento com a pasta de óxido de alumínio, por produzirem menor dano. .

Importância do diagnóstico de reabsorção cervical invasiva / Importance of the diagnosis of invasive cervical resorption

A reabsorção radicular é definida como a perda de tecidos duros dentários como resultado de atividade clástica, podendo ser fisiológica ou patológica. Reabsorção cervical invasiva é o termo clínico usado para descrever uma forma patológica, relativamente incomum, insidiosa e agressiva de reabsorção externa do dente, que pode ser assintomática e ocorrer em qualquer dente da dentição permanente, sendo, frequentemente, não diagnosticada. Normalmente, é um achado casual, encontrado quando da solicitação de uma radiografia de rotina ou na documentação ortodôntica inicial. Esse trabalho apresenta um relato de caso clínico, onde o diagnóstico foi de reabsorção cervical invasiva, com o objetivo de conscientizar os profissionais da ocorrência desse tipo de lesão e destacar a importância do diagnóstico precoce pelos dentistas clínicos, radiologistas, odontopediatras e ortodontistas, que frequentemente são os primeiros profissionais a se deparar com estas imagens. O tratamento dependerá do estado de desenvolvimento da lesão, se inicial, normalmente possibilitará tratamento conservador; já em casos avançados, será radical como a extração dentária, ou seja, a severidade da lesão indicará a conduta de tratamento